sexta-feira, outubro 13, 2006


Vamos lá virar a Almofada...
Sexta-Feira 13
Olá gente dorminhoca, mas sempre bem disposta, hoje como não poderia deixar de ser vou falar da sexta-feira 13 e das suas mitologias. Em primeiro lugar tenho de dizer que não acredito em nada de superstições, e claro, não sou supersticioso, porque isso dá azar...
Pois bem, hoje é sexta-feira, 13 de Outubro, seria um dia normal se não fosse sexta-feira, ainda por cima 13 e o pior de tudo é que estamos em Outubro. Mas é assim meus amigos, o que me tira o sono no meio disto são as coisas que as pessoas tentam não fazer neste dia e as outras coisas que dizem que dá sorte fazer, para ter algo melhor, mas isto é muito relativo. Seremos nós portugueses assim tão supersticiosos ao ponto de hoje não querermos fazer nada que dê azar, eu pergunto porquê? Será por não ver um gato preto que vamos ter sorte? Será que é por comer de talheres cruzados que vamos ter azar para o resto da vida? Se é por isso, porque é que não fazem estas coisas ao longo do ano todo, assim tinha sorte todos os dias. Eu sei que com estas coisas não se brinca, mas a mim parece-me absurdo alguém acreditar que se passar por baixo de uma escada vai ter azar...tretas. Isso cá para nós, foi uma pessoas qualquer que ia a passar por baixo da escada, numa sexta-feira 13 e ela caí em cima, então a pessoa em questão teve azar, teve azar e certamente uma grande dor de cabeça. Outra coisa que dizem que não se deve ver neste dia são os gatos pretos, mas eu encontrei a explicação certa disto. Foi numa noite de lua cheia, era sexta-feira 13 e um homem guiava o seu carro a caminho de casa. Ao percorrer o bosque que ligava a sua propriedade à cidade encontrou um gato preto pelo caminho, como ele tinha pavor de gatos pretos fechou os olhos para ver se desaparecia... o que não desapareceu foi a árvore que estava à sua frente e o homem bateu nela. Resultado: um ferido ligeiro, o homem com dois arranhões dos dentes. Quem fez os arranhões? Foi o gato, que com o acidente, quase morria de ataque cardíaco...
Outra superstição que nos dão é a de começar o dia com o pé direito, eu peço desculpa, mas começo o dia com os dois, se calhar é por isso que não tenho tido muito sorte. O que vale é que não sou supersticioso.
Outra coisa que dizem que dá sorte usar neste dia é cueca de cor azul... e eu pergunto, azul, porquê? Isso tem a ver com quê? Com a cor do céu. Se dá sorte usar cueca azul, então que usem todos os dias, mas que depois não venham dizer que dá azar ao amor, é que já sabem, se usam todos os dias a mesma cueca, passado uns dias o cheiro já não ser lá muito agradável.
Por isso eu acho isto tudo eu questão de domínio psicológico, é preciso é saber controlar, mas isto é para todos. Por exemplo a Linda Reis, não consegue controlar a sua maneira de beber, depois anda para aí a dizer que é Pomba Gira, a Diana e o médico Sousa Martins, é assim ela tem é uma grande panca e eu não sei como não a meteram no Conde Ferreira mal ela apareceu pela primeira vez no Herman, outro exemplo é o Alexandrino, o homem firme e hirto como uma barra de ferro... mas o que é isto que sociedade é esta em que vivemos. O Alexandrino chegou a dizer que uma vez apareceu uma mulher em casa dela a pedir algo para matar a vizinha e ele como não sabia o que fazer deu-lhe um pedaço de terra e disse para colocar aquilo à porta de casa da pessoa em questão. Qual era o objectivo? Era que a mulher escorrega-se na terra? Ou que ela atira-se a terra aos olhos da pessoa em questão? Este senhor é outro que tal? Podia ter daqueles amigos de bata branca que colocam coletes de forças...
Por tudo isto, e por ver pessoas como estas é que não acredito em superstições, é que ainda por cima estou farto de tentar a minha sorte e não consigo. Por exemplo, já fui jogar no Euromilhões, e é assim, se há pessoa que merece aquele dinheiro sou eu, porque hoje é dia de azar, e eu faço um favor às pessoas e fico com o azar delas. E depois porque, em 2 anos de Euromilhões eu já gastei na loucura 2 euros, por isso acho que hoje é à altura certa de ser recompensado com 80 milhões. E como eu sou uma pessoa sensata e amigo do amigo ficam aqui os números do sorteio de mais logo... 3-12-19-20-24 e as estrelas 2 e 8.

Boas Voltas, bom Fim de Semana

Abraço BQ.

quinta-feira, outubro 12, 2006

Vamos lá virar a Amofada
Portugal e as Televisões

Olá gente dorminhoca. O “Às Voltas na Almofada” de hoje vai centrar-se nas televisões nacionais. Não, não estou a falar dos ecrãs plasmas que vocês têm em casa, muito menos daquele que têm no tableir do carro.
Vou falar dos quatro canais nacionais, que fazem a delícia de quem gosta de boa programação, ou então não. Eu estou revoltado, mas não é de agora. E tenho que mostrar a minha indignação perante os directores de programas dos canais abertos nacionais. Falo claro, da RTP1, da :2, da SIC e da TVI. É assim, eu ontem tentei colocar na pele de quem está em casa a tentar ver televisão sem TV Cabo, Cabovisão, wherever, mas não conseguiu e peço desculpa de ter desistido rápido, mas é que já estava farto de ver o Clube Jamba, aquilo é uma tortura.
De todos estes canais, apenas os canais públicos (RTP1 e :2), mantém a sua performance, não liga a resultados de Share e continua a sua programação, o que na minha opinião é bom, mas não chega, já se fossem mais audazes eram capazes de ter outros resultados, sei lá, eu sugiro colocar a Picolé a apresentar a Praça da Alegria, já que toda a gente gosta tanto dela e quer brincar com ela, e assim o Jorge Gabriel podia dedicar-se mais à carreira de treinador. Colocava o Quim Roscas e o Zeca Estacionâncio a apresentar o Portugal no Coração, porque em primeiro lugar têm muito mais piada e claro não tínhamos de ver todos os dias o nariz do Júlio Isidro entrar pela televisão dentro. Por exemplo “O Preço Certos em Euros”, mudaria para “O Tamanho Certo em Euros”, onde os concorrentes tinham de adivinhar o tamanho certo da roupa do Fernando Mendes, e assim ganhavam sempre, já que ele só veste XXXXXXXXXXXL.
Na :2, fazia poucas alterações, apenas gostava de ver o Professor José Hermano Saraiva e o Júlio Machado Vaz, trocarem de papel, ia ser bonito.
Agora quando viramos para os canais privados aquilo é bonito, é é.
A SIC, teve durante uns tempos um programa informativo de manhã, mas depois decidiu colocar naquele espaço o SIC Kids, aquilo foi jogada, só para ter mais um canal. Depois aparece com o Fátima, que é um programa um bocado egocêntrico, digo eu a julgar só pelo nome. Não sei, mas acho que vi este programa a ser apresentado pelo José Figueiras... agora façam as vossas deduções. À tarde têm o Contacto, aquilo é contacto de quê? Aquele programa, mais parece um extra do Sharan que outra coisa, só se vê por lá miúdos a quererem imitar a Floribella, mais nada. Depois de acabar isso, começa a série de novelas que vão até ao início de mais um dia. Isto claro fazendo uma pausa que quase a uma hora não chega para exibirem o Jornal da Noite.
A estação de Queluz é parecida, mas diferente claro está. A TVI, tem a sua manhã informativa e depois começa com as desgraças. Não é que às 10 horas, aparece o Goucha, ele que bem podia ter ficado pela cozinha durante a sua vida, mas eu não o culpo a ele, culpo é à pessoa que disse que ele tinha imagem para televisão e até pode ter, mas vestido daquela maneira assusta o primeiro que vê. E então se estiver a falar a sua partner a Cristina, aquilo então é caso para dizer que um mal nunca vem só.
Depois chega a hora das notícias, o que até tem alguma seriedade tirando claro os casos bombásticos que aparece. De tarde surge o martírio de quem está em casa. É que está em reposição a novela do Trinca-Espinhas, o “Anjo Selvagem”, para além de dar episódios do Max. Meu Deus, quando as coisas chegam a este ponto é necessário reflectir sobre o conceito de Televisão. Mas depois disto é que começa o pior. O Clube Morangos, é qualquer coisa que roça o muito mau. É um programa elitista. Quem não gostar de Morangos, não pode pertencer a este Clube, isto para não falar dos apresentadores… nem vale a pena comentar. Até acho que o Cláudio Ramos fazia uma coisa melhor. Depois temos as novelas que apenas serve para entreter, metendo também pelo meio a TVI, aí uns 45 minutos de Jornal Nacional.
Mas na TVI, tenho que fazer um destaque com o que se passa à sexta-feira, o “Fiel ou Infiel”, aquilo é muito mau. Aliás eu acho que aqueles programas já foram todos gravados mal este senhor chegou a Portugal, é que ele em todos os programas diz que “os telespectadores vão ver algo que nunca viram na televisão portuguesa…” e como é sempre a mesma coisa e julgo que aquilo já foi gravado há um tempão.
Isto das novelas nacionais tira-me o sono, porque já não consigo para num canal destes muito tempo, porque não dá nada de interessante e é necessário vermos no Cabo. Tenho saudades de ver a Bota Botilde, a Cornélia, programas que uniam a família.
Eu até lanço daqui um repto à SIC, que é de reatar os programas de entretenimento que tinha. Gostava de ver outra vez o “Agora ou nunca” e ver aquele senhor a dizer “ponha, ponha, ponha…” de ver o “Não se esqueça da Escova de Dentes”, mas um programa que eu gostava de ver e que nunca deu era o “Ai as mulheres...”
Bem gente, amanhã há mais "Às Voltas na Almofada", como sempre às 9.20 horas, na Azeméis FM Rádio, em 89.7 Mhz ou www.azfm.com
Abraço, BQ

quarta-feira, outubro 11, 2006


Vamos lá virar a Almofada...

Música Pimba










Olá gente Almofadeira. Hoje no “Às Voltas na Almofada”, vou falar de música, mas como este é um tema muito vago, hoje vou falar de música ligeira portuguesa, digo ligeira porque é assim que este cantores querem que nós a chamemos, mas a música produzida por eles é de cariz popular, aquela música de baile, vá lá, aquela que chamamos de música pimba.
Bem isto hoje vai ser uma barrigada de coisas, é que felizmente se há coisa em que Portugal é fértil é de musicólogos pimbas. Mas isto da música pimba é uma coisa recente e temos de agradecer ao grande Emanuel, ter encontrado o termo exacto para qualificar a sua música e as dos seus compinchas. É que até surgir o grande êxito “E Nós Pimba”, rotulávamos este tipo de música de brejeira, agora não. Até usamos este termo para avaliar a roupa uns dos outros. Por exemplo a mim estão sempre a dizer-me que estou vestido à “Pimba” e qual é o problema, eu gosto. Assumo que o meu sonho é ser um artista da rádio e da cassete pirata. Aliás tenho lá em casa uma cassete, mas ainda me falta a perna de pau, para ser pirata. Mas há coisas que realmente me inquietam e me deixam revoltado. É assim, eu sei que não tenho voz para ser cantor e não sou, estou no meu cantinho, agora, eu quero saber quem são as pessoas que dizem a esses pseudo cantores que eles cantam bem, aquilo das duas uma, ou têm problemas auditivos, ou são amigos da onça. Porque reparem eles andam enganados uma vida inteira, o Toy por exemplo, nunca conseguiu cantar bem, ele que aliás tem uma música que diz bem o seu problema “Estupidamente Apaixonado”, com este título está tudo explicado. Só mesmo uma pessoa estupidamente apaixonada era capaz de cantar daquela maneira. E outra coisa, desde quando podem chamar a esta música ligeira, quando temos o Toy a cantar o “Chama o António”, aquilo é uma upgrade do “Pimba”, ao que chamamos “Pimba Electrónico”. Mas o grande rei do “Pimba Electrónico” é o José Malhoa, que depois de ter deixado murchar as suas 24 Rosas, foi dar um pezinho de dança ao “Baile de Verão”.
Mas quando isto vira para as mulheres é um descida de nível. Porque pensem comigo, de que é que os homens portugueses mais falam entre si? Das suas conquistas. E aí temos o Emanuel com o “E nós Pimba”, o Toy com o “Chama o António”, o Fernando Correia Marques com o “Carocha do Amor”, entre muitos e as mulheres portuguesas o que é que elas falam mais entre si? Dos seus desgostos de amor. É só olharmos para as nossas interpretes de música brejeira para vermos as semelhanças, a Ágata, queixa-se do “Perfume de Mulher”, diz que foi “Abandonada”. A bombeira Mónica Sintra diz que ele estava “Na minha cama com ela” e que “Afinal havia outra”. A Claudisabel, diz “Homens a Sério cada vez há menos”, o mesmo ela não pode dizer dos telemóveis, já que cada vez tem mais. Mas temos também o outro lado destas mulheres, as oferecidas. É temos de ser frontais e dizer as coisas como são, por exemplo a Ruth Marlene, diz que os homens andam sempre a piscar-lhe o olho e agora anda para aí a dizer que é “Show de Bola”, isto só poder ter sido por causa das amizades com o Frota. Por parte dos homens há uma infinidade deles que estão sempre a aparecer, eles são no fundo como... como nada.
Mas depois de ter aparecido o Alex, o mítico cantor do “Mister Gay” e o Zé Cabra, todos estes músicos puseram-nos a pensar que eles até cantavam bem, mas não. Aquilo do Zé Cabra andar para aí a cantar que “Deixem Tudo Por Ela” mostra que é um homem com valores, mas só se for no banco. É que só uma pessoa com muito dinheiro poderia pagar a uma editora para gravar um disco com aquela voz. Mas eu até percebo, o porque dele cantar assim. Se ele deixou tudo por ela, também deixou a voz, por isso é que não consegue cantar direito.
Mas minha gente, chegou a altura de dar-mos um murro na mesa e dizer basta. VAMOS APOIAR A MÚSICA PIMBA... (já estou naquela fase de, “se não consegues vencê-los junta-te a eles...)


Amanhã há mais “Às Voltas na Almofada”, às 9.20 horas, na Azeméis FM Rádio em 89.7 Mhz ou em www.azfm.com

Boas voltas,

Abraço BQ.

terça-feira, outubro 10, 2006


Vamos lá virar a Almofada...

Rosa Choque











Olá gente dorminhoca. No “Às Voltas na Almofada” de hoje vou falar de Revista Cor-de-Rosa. Pronto este assunto é muito abrangente, hoje vou falar apenas das capas.
Resolvi meditar sobre este tema, porque cada vez existem mais revistas a falar das super-tias e das suas aventuras.
Minha gente, vocês não acham que temos revistas a mais deste género no nosso país? Pronto eu sei que temos políticos a mais sem fazer nenhum. É como o lixo, estão sempre em todas as esquinas.
Mas que coisa é esta das Revistas Cor-de-Rosa. Eu pergunto, como é que um director destas revistas seleccionou o material para a sua edição. É assim estas revistas são semanais, mas elas têm um jornal, que adoptou o mesmo método jornalístico e enches as bancas sempre com um capa bombástica, o 24Horas. Este jornal Cor-de-Rosa, que tenta agradar em todas as áreas, tem copos de bejeca dos três grandes para a 3ª idade, para as mulheres tem a operação cinderela e para os miúdos tem o Noddy.
Com esta concorrência as revistas Cor-de-Rosa, têm de arranjar sempre algo marcante para a sua edição semanal. Por exemplo, eu acho engraçado como estas revistas já sabem como vai terminar aquela super-produção da TVI, “Pedro, O Teso”, quando ainda ontem deu o segundo episódio. É isso e é as novelas. Não percebo porque é que as pessoas vêem as novelas, quando já sabem tudo o que se vai passar, será que é para ver se vai haver algo de novo?
Mas estas revistas vivem de quem? Do JET7 e das festas que eles organizam.eu acho isto absurdo…parece que estou a ver aquelas redacções, quando não tem coisas para encher a edição, ligam para a Lili a perguntar se ela não quer organizar uma festa qualquer para eles porem logo na primeira página. Mas isto do JET7 é formidável, em primeiro lugar eles não têm nome de gente. Imaginem uma criança na escola. “Menina qual é o primeiro nome da mãe?” “Biba” “E o último?” “Pitta”. Eu pergunto, uma pessoa que tem este nome, falará a verdade? Quer dizer se um tripeiro entusiasmado diz “Bibó ó Porto Carago” é mal educado porque disse carago e esta senhora pode chamar-se Biba Pitta. E mais de seguida perguntam à filha qual a profissão da mãe, e ela diz “É JET7”. E a professora como não sabe o significado pensa que é uma empresa do Figo, porque sabe que ele é o n.º 7.
Outra pessoa destas que adora ser montra de quiosques é a Tia Cinha Jardim. Que nome é este? Eu ainda hoje julgo que o nome dela é uma abreviatura, pois eu acho que o nome dela é Alfacinha Horta, mas como ela era muito miudinha em pequena abreviaram para Cinha Jardim. É outra que tal que não faz nada, é comentadora como o Marcelo Rebelo de Sousa e tem uma cunha na Caras, para aparecer em todas as edições.
Mas atenção a tia Cinha é fixe, ela e a Pimpinha, já agora beijos para as duas.
Mas as revistas Cor-de-Rosa de hoje são capazes de tudo para terem um exclusivo.
Por exemplo eles têm fotógrafos que passam as férias todas na Praia de Santa Eulália em Albufeira a tirar fotos aos famosos. É assim minha gente, eu acho isto muito estranho. Em primeiro lugar são sempre os mesmos famosos e as fotos são tiradas do mesmo sitio. Isto leva-me a concluir, que aquilo é tipo satélite, é como os radares da polícia, estão sempre a tirar fotografias. Porque reparem eles este ano não tiraram fotos ao Mário Soares e ele está sempre na Praia da Rocha, lá está. Aquele fotógrafo da Santa Eulália estava tipo caçador…
Mas isto das Revistas Cor-de-Rosa tira-me o sono, por causa dos temas abordados as capas feitas para vender. Por exemplo, na semana passada a Nova Gente lançou uma capa bombástica para aumentar as vendas que nos dizia que o Mantorras tinha um romance com a Filipa Gonçalves, ao que isto chegou…
Por isso é que eu não gosto das Revistas Cor-de-Rosa.


Mais “Às Voltas na Almofada”, amanhã às 9.20 horas na Azeméis FM Rádio ou www.azfm.com

Boas Voltas,

Abraço BQ.

segunda-feira, outubro 09, 2006


Vamos lá virar a Almofada...

Seguros de Automóvel












Olá gente dorminhoca… Espero que tenham tido um fim-de-semana agradável.
Bem no “Às Voltas na Almofada” de hoje vou falar de “Seguros de Automóvel”, parece ser um tema estranho e que não dá para pensar sobre ele, mas isso é que dá. Em primeiro lugar cada vez os seguros estão mais caros e em segundo lugar são para todo o gosto e feitio. Ok, isto do feitio é sempre muito relativo, se não reparem. Vai um sujeito fazer um seguro para o seu automóvel “Contra todos os Riscos”, tem toda a burocracia preenchida e depois o empregado da agência diz “Dê-me aqui uma rubrica”. O homem como é meio atrasado na civilização, não sabe o que é uma rubrica e pergunta o que é, o empregado diz para ele fazer um “risco”… Quer dizer, eu não consigo perceber, está o cliente a fazer um seguro “Contra todos os riscos” e depois pedem-lhe para fazer um risco, é inadmissível.
Outra coisa nisto dos seguros é o “Contra Terceiros”, mas que é isto. Quando éramos miúdos, sempre que íamos brincar, queríamos ser os primeiros, outros queriam ser o zerinhas e eram, mas à esquerda. Agora não, agora querem ser sempre os terceiros a entrar. Ou acham que quando um homem deixa entrar as senhoras primeiro é gentileza. Mas eu pergunto. Se alguma coisa de mal acontecer como é que os peritos dos acidentes vão saber quem era o terceiro.
Mas o que me veio tirar o sono no meio disto dos seguros de automóvel, é um novo que anda aí no mercado, que é o “Seguro Mulher”… não podia haver nada mais discriminatório. Mas assim, esta ideia surgiu depois de milhares de queixas que uma tal de Marta recebeu. Agora há o também o Rui, que trata dos seguros das mulheres. Parece que estou a ver: “OK Teleseguro, fala a Marta, em que lhe posso ser útil? Daqui Solimar… Desculpe Solimar, só um segundo que vou passar a chamada para o meu amigo Rui…” e segue. Mas isto do “Seguro Mulher” custa-me a entender, já que os preços são mais baixos e há um escalão que é absurdo. Mas depois de ver melhor, percebi o porque de tão baixo preço. É assim, mulheres que tenham mais de 30 anos, com carro novo e que nunca tenham tido acidentes, pagam pouco mais de 190 €. O preço é baixo, mas eu percebo. Este preço é assim, porque não há nenhuma mulher que completa estas características em conjunto e assim ninguém faz o seguro. Será isto enganoso…
Eu até acho bem esta emancipação da mulher, mas nunca mais mudo pneus a carros conduzidos por mulheres.
Se querem emancipação, hoje até podem ter mais espaço. Podem ir até à varanda, apanhar a roupa do estendal, já que pode chover e não se esqueçam que o “seguro Morreu de Velho”.


Amanhã há mais “Às Voltas na Almofada”, às 9.20 horas na Azeméis FM Rádio em, 89.7 Mhz e em www.azfm.com

Boas Voltas, Abraço BQ.

sexta-feira, outubro 06, 2006


Vamos lá virar a Almofada...

Night Business II - OS CORISTAS








Olá gente remelosa! Antes demais espero que tenham tido um bom feriado!
E porque hoje é sexta-feira, vou falar de… isso mesmo “Night Business”. E como já é a segunda vez que falo deste assunto, vamos demonimá-lo de “Night Business II”, aquela altura da noite em que o pessoal é todo malta fixe.
Bem esta altura da noite é muito relativa, já que todo isto depende da sede de cada um… para aqueles que têm mais sede, esta altura pode ser logo os primeiros 5 minutos, mal entram na “disconite”, para outros estão neste estado constantemente, é uma questão de performance.
É assim eu já tive para falar deste tema outra vezes, mas precisava de ter conhecimento prévio para apresentar o meu ponto de vista e inclusive foi necessário fazer trabalho de campo.
Mas adiante há coisas nestes negócios do “Night Business” que me tiram o sono, se da outra vez falei dos acusa-pilatos, hoje vou falar dos coristas. Estejam descansados que não vou falar dos meninos do coro, mas bem que podiam ser, se não reparem. Este nossos engatatões da noite, são no fundo “os reis da noite”, na “disconite”, costumam estar onde? No andar de cima, junto ao beiral. Para quê? Para meterem o olho lá para baixo e observarem as presas da noite, os seus decotes e afins. Entenda-se por afins, os companheiros com quem elas chegaram a fim de “topar” que tipo de relação existe ali. Então os rapazes estão no andar de cima da “disconite”. E os meninos do coro onde estão? Na andar de cima da igreja. Será que existem outras comparações entre estes dois grupos.
Mas, o bonito no meio desta espécie noctívaga e a maneira como age. Minha gente, eu vi de perto, “com estes que a terra há-de comer”. Os coristas dividem-se em várias subespécies. Há o “corista à cara podre”, que consiste em entrar na “disconite” e perguntar, à cara podre, à primeira mulher que lhe aparece à frente “Queres uma bebida?” Para esta espécie, o importante é ser mulher, às vezes com os copos até chegam a fazer esta pergunta à própria irmã, e claro ela aceita, por assim vê o irmão a fazer figura de parvo.
Em seguida temos o “Corista Desesperado”, que é aquele que vai para a “disconite” cedo demais e desesperado não vê nenhuma ninfa, vai ao Bar e pergunta às raparigas que por lá estão se elas não querem uma bebida. Bem estes coristas, também podiam ser o “Corista tiro no pé”. Estas raparigas bebem de graça a noite toda e ainda há quem queira oferecer uma bebida… Quando vejo estas situações, julgo que estes coristas se enganaram no estabelecimento nocturno, já que é noutros que se oferece bebidas às empregadas.
Depois, por último há o “Corista Laissez-faire”, o deixa andar. Normalmente tem pouco dinheiro, não se metem em muitas aventuras, já que não têm muita confiança em si e espera para ver no que dá. Esta espécie mal chega à “disconite”, bebe um shot, é para aquecer e colocar a noite com ambiente, assim ganha mais confiança. Depois vai piscando o olho a uma, o dente a outra, é um ser paciente e quase sempre no final da noite engata uma. Por norma é aquela que não foi pescada por ninguém, maioritariamente raparigas com o mesmo objectivo.
Este assunto tira-me o sono, porque a estes coristas falta-lhes classe. É preciso saber fazer as coisas e eu deixo aqui o mote. Quando quiserem pagar uma bebida a uma rapariga, a melhor maneira é mesmo quando ela tiver ao balcão. Vocês vêem por lá a vossa ninfa e vão até lá com um amigo que sabe da história e é cúmplice. Vão os dois, põem-se junto da rapariga na conversa, de maneira a que ela oiça. Quando chegar a vossa vez de pedir, pedem as bebidas. Entretanto o vosso amigo vai até a casa-de-banho e vocês ficam no bar sozinhos com duas bebidas e a rapariga ao lado, pois bem é a melhor altura para oferecerem a bebida e começarem a dizer que o vosso amigo vos deixou, é certinho.
Já agora aproveitem para por em prática já este fim-de-semana.
Boas Voltas.


Entretanto, mais “Às Voltas na Almofada”, na próxima segunda-feira, na Azeméis FM Rádio, às 9.20 horas em 89.7 Mhz ou www.azfm.com.

Abraço BQ.

quarta-feira, outubro 04, 2006


Vamos lá virar a Almofada...
A Nossa História...


Olá olá gente remelosa. O “Às Voltas na Almofada” de hoje vai incidir-se sobre a história portuguesa! Não, não vou pôr-me para aqui a imitar o Prof. José Hermano Saraiva, pois ele é inconfundível e merece todo o nosso respeito e antes de tudo à que lhe dar os parabéns, pois ontem ele fez 87 anos.
Mas adiante, faz amanhã 96 anos que foi implantada a República, isto para quem não saiba, ou pelo menos não se lembre e acredito vivamente que são muitos. Mas minha gente amanhã celebra-se o 5-10-1910, um dia marcante da história nacional. Este dia e o 25 de Abril, talvez sejam os mais importantes da nossa história do século XX, já que marcam ambos o fim de uma Era.
Mas tudo isso deu-se porquê? Porque já na altura quem governava, não os tinha no sítio. Não soube ter pé firme… lembram-se do Mapa Cor-de-Rosa, em que Portugal queria todo o território que ligasse Angola e Moçambique, enquanto o Inglaterra queria o que ligava a África do Sul ao norte de África e por incrível que pareça conseguiu esse feito. Se isto fosse uns anos antes era inadmissível acontecer. Desde quando é que alguém nos fazia um Ultimatum, nem uma mãe quanto mais um país. Que o diga a D. Teresa quando tentou fazer frente ao filho D. Afonso Henriques.
Pronto desde esse dia do Ultimatum o povo ficou chateado e começou a pensar em implantar a República… mas como a “plebe” nem sempre age da melhor maneira na primeira tentativa perderam. Foi a 31 de Janeiro de 1891, no Porto. A data não é estranha e quem conhece a cidade Invicta sabe onde fica esta rua e vendo a rua é fácil de saber o porque da derrota dos Republicanos, é que a rua em questão é muito íngreme e como os Republicanos estavam no final da descida, e quando ainda estavam a levantar a cabeça para subir a rua, já os monárquicos estavam a enfiar-lhes com um machado na testa.
Mas o “povo unido jamais vencido”, já diz o chavão, ou então não, e continuou a sua luta, até que em 1908, dois heródes resolveram por fim ao rei e filho, assassinando-os em pleno Terreiro do Paço, é caso para dizer que acertaram-lhes o Passo…
Mas só a 5-10-1910 é que os Republicanos proclamaram a República, indo a família real exilada para onde? Para Inglaterra, os amigos do Mapa Cor-de-Rosa, tinham de pagar o favorzinho de alguma forma…
Resta dizer apenas que Teófilo Braga chefiou o primeiro governo provisório e Manuel D’Arriaga foi o primeiro Presidente da República, este nome nem merece comentário.
Eu sei que esta conversa é uma seca, mas isto tira-me o sono, porque se amanhã as pessoas forem entrevistadas nas ruas sobre este feriado, muitas só dizem que é um feriado histórico, mas não sabem qual é. Mas se perguntarem que feriado se celebra a 8 de Dezembro já sabem que é o Dia da Imaculada Conceição… somos uns devotos e esquecemo-nos dos nossos antepassados históricos e isto deixa-me indignado.
Porque ainda hoje ouço pessoas dizerem que se tiverem de trabalhar num feriado nacional não há problema, mas se for num feriado religioso já não trabalham, porque dizem que é preciso ter respeito… sejam coerentes.

Boas Voltas.
Abraço BQ.

terça-feira, outubro 03, 2006


Vamos lá virar a Almofada...
Mau Tempo

Olá gente que gosta de virar a Almofada e vaguear pelo odor a baba.
Hoje vou falar do “Mau Tempo”. Pode parecer um tema muito diversificado, já que podia falar do estado da nação que é uma autêntica tempestade, até podia falar do futebol que continua muito nublado e várias trovoadas, mas não! Vou falar do “Mau Tempo”, meteorologia, coisas de aguaceiros, chuvas ácidas, saraivadas, nevões, trovoadas, relâmpagos, etc.
E este assunto tirou-me o sono porquê? Porque na noite de ontem a chuva caiu com tanta intensidade que eu bem tentava, mas não conseguia ressonar e com isso estou indignado.
Eu até gosto de chuva, se calhar mais do que o sol, porque sabe bem estar na caminha a ouvir a chuva a cair, já estar na cama a ouvir o sol a cair, tanto não sabe tão bem, como pode ser sinónimo que o mundo está a acabar. Mas adiante, o que me leva hoje a falar sobre o “Mau Tempo” são as expressões magníficas que são usadas para dizer algo. Por exemplo já reflectiram sobre a frase “Chove a cântaros”, minha gente eu pergunto que nexo tem esta metáfora. É que se chove molha, não aleija, enquanto os cântaros se caíssem como a chuva, se viessem cheios, para além de molharem partiam telhados, carros e cabeças, tirando a minha, porque sempre me dizem que eu sou um cabeça dura. Por isso sejam coerentes quando usarem metáforas, por exemplo, uma que fica sempre bem e é do meu agrado é aquela “Nesta altura chove copiosamente em todo o território nacional”, isto sim são frases marcantes.
Outra expressão que me deixa a pensar bastante é aquela proferida pelo povo “Esta chuva molha tolos”, mas que é isto? Se calhar os finos também não se molham, com essa chuva. A chuva no fundo é como o sol, quando cai é para todos. Não há cá diferenciações, homens, mulheres, tudo. Ok, para os indecisos também há chuva para eles.
Mas eu gosto de chuva e tempestades com relâmpagos e tudo, a não ser que esteja a fazer campismo e que molhe tudo.
Quem nunca brincou e gozou com os relâmpagos. Eu fiz isso uma vez e nunca mais fiz. Gozei a dizer que alguém tinha tirado uma fotografia e depois caiu outro relâmpago mais forte e eu fiquei perplexo, nem me mexi. Nunca mais gozei com isto.
E eu como sou amigo das pessoas, apelo desde já para que limpem as caleiras e as saídas de água, não vá mais tarde cair uma chuva com mais força e depois é tarde demais e querem uma indemnização e como os fogos se combatem no Outono, as cheias devem-se combater no Verão ou na Primavera e vocês perguntam se não será cedo demais! Claro que não é, o S. Pedro não avisa quando vai libertar as águas.
Mas existe um termo na meteorologia que é no mínimo estranho. “Boas Abertas”, que coisa é esta? Eles já pensaram que pode haver pessoas que não gostem de Abertas Boas. Aliás eu gostava de saber se existem “Abertas” más…
Para final deixo-vos com uma pergunta para ver se me sabem responder: Porque é que as pessoas quando andam à chuva sem guarda-chuva, encolhem os ombros e a cabeça? Eles apanham chuva na mesma…
Amanhã há mais Voltas na Almofada, na Azeméis FM Rádio, às 9.20 horas em 89.7 Mhz ou em www.azfm.com
Boas Voltas,
Abraço BQ.